quinta-feira, 12 de março de 2015

COMO CALCULAR UM TRAÇO DE CONCRETO FORMA SIMPLES

CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
COMO FAZER UM TRAÇO DE CONCRETO

O QUE É O CONCRETO?
Mistura em proporções pré-fixadas de um aglomerante com água e agregados miúdos (areia) e graúdos (pedras), formando uma massa homogênea, de consistência plástica, e que endurece e ganha resistência com o tempo.

O QUE É CIMENTO?
O cimento é um material existente na forma de um pó fino, com dimensões médias da ordem dos 50 µm, que resulta da mistura de clínquer com outros materiais, tais como o gesso, pozolanas, ou escórias siliciosas, em quantidades que dependem do tipo de aplicação e das características procuradas para o cimento.

COMO COMEÇAR A DOSAGEM D CONCRETO?
Primeiramente, é necessário a análise dos agregados segundo a NBR 7211, que indica uma série de análises que devem ser executadas com os materiais constituintes do concreto, atestando a qualidade dos mesmos.
Após atestada a qualidade dos materiais, com as granulometrias em mãos, fazemos análise de aceitação nas faixas granulométricas da NBR 7211. Quando os nossos agregados não atendem as faixas granulométricas, podemos fazer mistura de agregado na intenção de obter granulometria adequada as faixas.

CÁLCULOS

Calculando Fcj28
Fcj28 = Fck desejado mais 1,65 vezes desvio padrão conforme NBR 12655, exemplo:
Fck = 30 Mpa,   Desvio Padrão (SD)= 2
Fcj28 = 30 + (1,65 x 2) = 33,30 Mpa

Calculando A/C
A/C = 1,11 x log(92,8/Fcj28) “para cada tipo de cimento há equações adequada”
A/C = 1,11 x log(92,8/33,30) = 0,494

TABELA DE ADENSAMENTO 

Diâmetro máximo Da Brita (mm)

A% PARA ADENSAMENTO
6,3
    Manual (%)
Moderado (%)
Enérgico (%)
6,3
11,5
10,5
9,5
9,5
11,0
10,0
9,0
12,5
10,5
9,5
8,5
19,0
10,0
9,0
8,0
25,0
9,5
8,5
7,5
32,0
9,7
8,2
7,3
38,0
9,0
8,0
7,0
50,0
8,5
7,5
6,5
76,0
8,0
7,0
6,0
Calculando consumo de materiais:
M = A/C x 100 -1 =  0,494 x 100  -1 =  4,49
            A%                    9,00

CALCULANDO TRAÇO UNITÁRIO
Com o fator A/C e o fator M, podemos distribuir M para brita e areia. Normalmente, distribuiríamos 45 % de areia + 55% de brita, isso fica a critério e a que fim se destina o concreto.

A/C = 0,494
M = 4,49 ( areia = 4,49 x 45% = 2,02;   brita = 4,49 x 55% = 2,47)

TRAÇO UNITÁRIO = 1 : 2,02 : 2,47 : 0,494

Pronto nosso traço de concreto está pronto.
Para o Slump test, esse cálculo chegaria próximo a 60 mm (depende das qualidades físico-química dos agregados)
Se desejar slump maior reduza o fator “M” conforme o slump desejado e para reduzir o slump é só aumentar o fator “M”. Essa diminuição ou acréscimo do fator “M”, é totalmente técnica de conhecimento do concreto, ou seja, o quanto mais se aprofundar no assunto mais poderá ser preciso o seu cálculo.
Para calcularmos adicionando uma previsão para o slump test demanda um cálculo mais prolongado.

Quando aos demais cálculos para consumo de cimento e de agregados, e as pesagens para dosagem em laboratório e volumes para padiolas, são cálculos simples, que com um pouco de paciência rápido se desenvolve.

CONSUMO DE CIMENTO:
CC =                1000               =                                  1000                       =          397,20 kg/m³            
            C   +  A  +   B  +  Ag                1    +   2,02   +   2,47   +  0,494
           δC     δA     δB     δAg           3,000      2,620      2,687      1,000

δC  = densidade do cimento   
δA = densidade da areia
δB = densidade da brita
δAg = densidade da água

CONSUMO PARA 1 m³
Agora é só multiplicar valor unitário de cada agregado pelo consumo de cimento
Cimento = 1 x 397,21 =  397,21  kg
Areia  = 2,02 x 397,21 =  802,36 kg
Brita = 2,47 x 397,21 = 981,11 kg
Água = 0,494 x 397,21  = 196,22 kg

Para pesos para moldagem em laboratório é só multiplicar o traço unitário pela quantidade de cimento que vai utilizar para moldar o traço
Exemplo para 15 kg de cimento:
Cimento = 1 x 15,00 =  15,00 kg
Areia  = 2,02 x 15,00 =  30,30 kg
Brita = 2,47 x 15,00 = 37,05 kg

Água = 0,494 x 15,00 = 7,41 kg

quarta-feira, 11 de março de 2015

COMPACTAÇÃO DO SOLO

Em Mecânica dos solos o Ensaio de compactação Proctor é um dos mais importantes procedimentos de estudo e controle de qualidade de aterros de solo compactado. Através dele é possível obter a densidade máxima do maciço terroso, condição que otimiza o empreendimento com relação ao custo e ao desempenho estrutural e hidráulico.
A metodologia foi desenvolvida pelo engenheiro Ralph Proctor em 1933, sendo normatizada nos Estados Unidos pela A.A.S.H.O - American Association of State Highway Officials e no Brasil sua execução segue a norma ABNTNBR 7182/1986 - Ensaios de Compactação. O engenheiro Ralph Proctor, publicou suas observações sobre a compactação de aterros, mostrando ser a compactação função de quatro variáveis: a) Peso específico seco; b) Umidade; c) Energia de compactação e d) Tipo de solo. A compactação dos solos tem uma grande importância para as obras geotécnicas, já que através do processo de compactação consegue-se promover no solo um aumento de sua resistência e uma diminuição de sua compressibilidade e permeabilidade.
O ensaio consiste em compactar uma porção de solo em um cilindro com volume conhecido, fazendo-se variar a umidade de forma a obter o ponto de compactação máxima no qual obtém-se a umidade ótima de compactação. O ensaio pode ser realizado em três níveis de energia de compactação, conforme as especificações da obra: normal, intermediária e modificada.
Muitas vezes na prática da engenharia geotécnica, o solo de um determinado local não apresenta as condições requeridas pela obra. Ele pode ser pouco resistente, muito compressível ou apresentar características que deixam a desejar do ponto de vista econômico. Uma das possibilidades é tentar melhorar as propriedades de engenharia do solo local.
A compactação é um método de estabilização e melhoria do solo através de processo manual ou mecânico, visando reduzir o volume de vazios do solo. A compactação tem em vista estes dois aspectos: aumentar a intimidade de contato entre os grãos e tornar o aterro mais homogêneo melhorando as suas características de resistência, deformabilidade e permeabilidade.  
A compactação de um solo é a sua densificação por meio de equipamento mecânico, geralmente um rolo compactador, embora, em alguns casos, como em pequenas valetas até soquetes manuais podem ser empregados. Um solo, quando transportado e depositado para a construção de um aterro, fica num estado relativamente fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e muito deformável, apresenta comportamento diferente de local para local.
A compactação é empregada em diversas obras de engenharia, como: aterros para diversas utilidades, camadas constitutivas dos pavimentos, construção de barragens de terra, preenchimento com terra do espaço atrás de muros de arrimo e reenchimento das inúmeras valetas que se abrem diariamente nas ruas das cidades. Os tipos de obra e de solo disponíveis vão ditar o processo de compactação a ser empregado, a umidade em que o solo deve se encontrar na ocasião e a densidade a ser atingida.

bibliografia: retirado da internet

sexta-feira, 6 de março de 2015

CONTROLE TECNOLÓGICO E DE QUALIDADE

O controle tecnológico e de qualidade se constitui na amostragem dos serviços que estão sendo realizados além da realização de ensaios para verificar nas diversas fases de execução, desde a seleção dos materiais, misturas ou aplicação desses materiais, e fases posteriores.
A verificação de se os serviços estão sendo realizados atendendo as especificações vigentes e apontadas no projeto, deve ser feita de maneira adequada, para que seja possível corrigir em tempo hábil, as distorções ou erros que porventura tenham ocorrido em uma determinada obra, garantindo o seu desempenho.
O controle da qualidade dos materiais e processos de uma construção é uma importante ferramenta para a verificação da conformidade e do atendimento às especificações de um empreendimento. No entanto, ela não deve se restringir somente a esta função, mas também, fornecer elementos ao construtor e ao proprietário, que permitam, com segurança, monitorar o processo, introduzir melhorias e reduzir custos.
O controle tecnológico engloba o conhecimento e a experiência tecnológica, devendo ser realizado por técnicos especializados, com experiência técnica comprovada. Porém não basta somente isto para garantir a eficácia de um ensaio, as rotinas do controle devem ser específicas e orientadas por normalização, requerendo dos técnicos e auxiliares um treinamento adequado e atualização constante. O laboratório deve possuir instalações e equipamentos calibrados atendendo os requisitos de confiabilidade.
Enquanto o controle tecnológico visa verificar se estão sendo atendidas as especificações tanto do material como da mistura ou aplicação, o controle de qualidade é mais abrangente, uma vez que envolve além da verificação dos resultados dos ensaios realizados para controle, a sua referência normativa e análise quanto ao atendimento ou não das especificações do empreendimento, também o acompanhamento da adequação das instalações, da devida calibração dos instrumentos ou equipamento utilizados para medição de qualquer propriedade, dos métodos e documentação utilizados, da competência técnica e da experiência profissional dos envolvidos, enfim, todos as condicionantes para garantir confiabilidade e adequação aos resultados obtidos.
O controle de qualidade procura verificar de maneira sistêmica o controle tecnológico, retroalimentando os processos, buscando a melhoria contínua, garantindo a rastreabilidade de cada ensaio, que não permitem anomalias originadas pela queda de qualidade dos materiais ou processos executivos.
Os resultados de ensaio, devem ser analisados, de maneira a verificar se estão condizentes aos parâmetros estabelecidos, verificando sua rastreabilidade desde quando a amostra deu entrada no laboratório até a confecção do relatório de ensaio. O laboratório deve possuir procedimento que visem a melhoria contínua, além de fornecerem parâmetros para que através de mecanismos utilizados pela qualidade, tais como a auditoria, seja possível detectar quaisquer não conformidades, desenvolver-se um plano de ação corretiva e preventiva, para evitar e prevenir qualquer não conformidade.
A atividade de controle da qualidade deve ser desenvolvida pelo construtor ou pela fiscalização da obra, ainda que o proprietário ou seu representante seja responsável pela supervisão da atividade.
Infelizmente, principalmente em obras públicas, esta atividade tem sido desenvolvida somente pelo executor da obra. Não que o empreiteiro não deva realizá-la. É importante que ele verifique tanto a qualidade dos materiais como sua aplicação, mas não somente ele. É fundamental que a fiscalização também exerça o seu papel avaliando a qualidade dos materiais assim como de sua aplicação, utilizando recursos próprios, de maneira idônea.
O recebimento de qualquer etapa de uma obra deve ser embasado em resultados concretos, em documentação que comprove a eficácia do controle tecnológico e da qualidade. É importante que tanto o empreiteiro como a fiscalização, desvinculem as suas verificações, para que os resultados sejam livres de qualquer pressão e espelhem a realidade da obra.
Pelo fato de não se ter dado a importância devida ao assunto, é que a imprensa tem destacado insucessos na execução de obras que tem apontado para o grande vilão da história: ausência de controle tecnológico e de qualidade adequados.


O Controle de qualidade quando exercido de maneira adequada evita problemas patológicos da construção, bem como evita a perda prematura da serventia de obras tais como pontes ou estruturas que devido a colocação e fixação inadequada de sua ferragens apresentam as mesmas expostas, sofrendo degradações quando poderiam estar protegidas se houvesse sido exercido um controle de qualidade adequado.

domingo, 1 de março de 2015

CONTATO
ronald.tony@hotmail.com

Melhoramento e montagem de planilhas em excel avançado para laudos de laboratório de mecânica dos solos, asfálto e concreto.
INFORMATIZAÇÃO DE LAUDOS DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO DE SOLOS, ASFALTO E CONCRETO.


Desenvolvo planilhas para apresentação de ensaios de laboratório de tecnologia da construção civil.

As planilhas tem o que há de mais novo em cálculos de engenharia para melhor apresentação e automatização de resultados e gráficos, dispensando ajuste manuais e viabilizando a produtividade no que se refere a quantidades mais elevadas de ensaios.

Planilhas modeladas com fórmulas e cálculos de excel avançado, facilitando a digitação e a análise técnica dos resultados obtidos, com informações de restrições e anormalidades exageradas na execução de ensaios. Despõem também de sistema de resumos automatizados para quantidades elevadas de ensaios.

Quando iniciei na área tecnológica, lembro que era muito demorado a digitação de ensaios, exemplo, em mecânica dos solos, temos sempre um grupo de ensaios que realizamos compondo uma análise que visa caracterizar o tipo de solo e a que devemos melhor aplicá-lo. Hoje com as melhorias implantadas através de excel avançado, tenho produtividade, e confiabilidade nos ensaios, porque além de utilizar o sistema do excel para melhorar a produtividade fui adicionando limites que as normas nos oferecem, deixando assim em destaque sempre que há alguma anormalidade.
Ou seja hoje consigo produzir um relatório com cerca de 50 grupos de ensaios em 1 dia útil sem utilizar toda carga horária de uma diária, tal quantidade no início chegaria a no máximo 25 com utilização de toda a carga horária de uma diária.

As planilhas melhoradas estão dispostas a venda no MERCADO LIVRE, com total acesso, 100%  editável, sem bloqueio.

Estão dispostas conjunto de planilhas para compor e apresentar traço de concreto asfáltico com os ensaios descritos na norma DNIT, que rege o projeto e a aplicação de concreto asfáltico.


Conjunto de planilhas para calcular e apresentar traço de concreto de cimento portland até 50 Mpa. Dispondo de cálculo automático para obtenção do traço unitário, consumos por m³ e cálculo da padiola. Os cálculos automático são obtidos através das análises granulométricas e densidades e os módulos de finuras dos agregados.


Planilha para conjunto de ensaios: COMPACTAÇÃO; CBR; GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO E SEDIMENTAÇÃO; LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE. Detalhes, com gráficos e resultados totalmente automatizados, dispensando qualquer alteração manual dentro dos padrões de solos mais comuns. Gráficos de limite de liquidez e plasticidade automatizados com os resultado também traçado e calculado no gráfico automaticamente. Na granulometria dispõe de faixas do DNIT e/ou antigo DNER, totalmente automáticas, ou seja ao digitar os pesos de uma granulometria será classificado automaticamente, em HRB, SUCS, e as faixas de A até E, sendo que a planilha resulta se encaixa em alguma faixa do DNIT, e traça automaticamente, e dá o resultado de qual faixa aquele solo pertence.


O QUE MUDA COM AS PLANILHAS
Aumento de produtividade;
Facilidade de análise técnica através de resumos automatizados;
Maior segurança nos resultados;
Maior precisão nos resultados todos obtidos com o que há de mais moderno em cálculos de engenharia;
Apresentação moderna e inovadora, com todos os dados e resultados exigidos pelas normas técnicas;